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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Triste aniversário: o 11 de Setembro

Pessoas desesperadas tentando pular do WTC

"Quase 3000 pessoas morreram no 11 de setembro de 2001." Quantas vezes já ouvimos esta frase tão vazia e matemática? E em quantas das vezes que ouvimos isso nos lembramos de que esse amontoado de algarismos eram pessoas? Pessoas com vida, sentimento, família, sonhos e um futuro que ficou em branco.

Todos nós nos lembramos da repercussão política que isso causou, mas nos esquecemos dos filhos sem pais, das mães sem família, dos lugares vazios que ficaram nas casas, escolas, escritórios e no coração de alguém que ainda chora. Cada um deles tinha uma história e uma vida pela frente. Imagine se fosse você ou mesmo o seu filho naquele prédio!
Mas nós não podemos mudar o que aconteceu. Tudo o que peço é que não nos esqueçamos desta tragédia, que não se restringiu apenas aos EUA, mas à toda a humanidade. E não me refiro à tragédia política, mas à tragédia e perda humana deste atentado, e à guerra que se iniciou neste dia. Guerra esta, onde centenas de milhares de pessoas foram assassinadas, e outras centenas de milhares tiveram suas vidas destruídas pelo medo, pela fome e pela tristeza. Chagas profundas e difíceis de serem esquecidas.

E, talvez seja muito idealismo deste autor, mas, em nome da esperança que insiste em se manter viva em mim, eu peço que comecemos a mudar esta realidade, onde irmão mata irmão e que pessoas são reduzidas a meros números de baixas. Não almejo mudarmos a política mundial, pelo menos por enquanto, mas peço para que façamos a diferença nos nossos humildes lares, escolas, e trabalhos.

Só com atitudes simples assim poderemos fazer a verdadeira e duradoura diferença no mundo, criando uma realidade onde não tenhamos medo uns dos outros, onde possamos sonhar e ter a chance de ver nossos sonhos de paz se tornarem realidade. Onde o sofrimento de se perder alguém querido por uma brutalidade insana como esta não faça parte das nossas vidas. Onde a política seja usada em benefício do povo, e não como fonte de chacina. Peço isso por todos os que já sofreram ou que sofrem pelos nossos erros e por todos aqueles que estão à mercê da sociedade que criamos e alimentamos. Peço por todos os que virão, nossos filhos e netos que, talvez, poderão viver num mundo diferente do que o que temos hoje.

Este mundo melhor é possível. Só depende de nós.


Carolina Pimentel

Muitas pessoas se emocionaram ao encontrar o nome de parentes no marco zero, no aniversário de 10 anos do atentado

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