Bebês em casa...

Nesse domingo agora, minhas duas gatinhas que estavam grávidas, tiveram filhotes juntas. Duas mamães ao mesmo tempo: uma teve dois gatinhos e a outra teve quatro. Nasceram fortes, saudáveis e lindinhos. Até aí, tudo normal. Só que eu coloquei uma caixa na sala para servir de ninho para uma delas, e quando eu ví, estavam as duas juntas na caixa, deitadas em formato de concha, com os seis filhotes no meio, uma cuidando do filhote da outra e cuidando até uma da outra.

Me surpreendeu. Nunca tinha visto isso. Normalmente fica cada uma para um lado, com medo da outra atacar seu ninho e agora, estão lá, as duas juntas, numa felicidade que só vendo... É uma verdadeira gracinha. Estou muito feliz. É muito bom ter bebês em casa!!!

O Começo

Estava pensando como começar este blog. Resolví que uma poesia seria o ideal. Quando não se sabe o que dizer, diga uma poesia. É remédio para o corpo e vida para a alma. E essa poesia, eu quero oferecer à Heloísa, do blog da vovó ... mas não só. Ela me inspirou a começar a escrever meus próprios blogs, sem nem saber disso. HELÔ, EU SOU SUA FÃ...

Motivo (Cecília Meireles)
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E sei que um dia estarei mudo:
- mais nada