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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Luzes da Ribalta

Outro dia assistí na TV o lindo filme de Charlie Chaplin, Luzes da Ribalta.
Fiquei emocionada com a beleza do filme, com a genialidade dos diálogos e com a proximidade da história do filme com minha própria história também.
Fiquei tão apaixonada pelo filme que decidí procurar alguma coisa sobre ele e sobre Charlie Chaplin, que o escreveu, dirigiu e interpretou.
Encontrei estas maravilhas:

Luzes da Ribalta:

Cena do filme

Teve sua estreia em 23 de outubro de 1952 e lançamento público em 06 de fevereiro de 1953, e foi o antepenúltimo filme do cineasta.

Sinopse: Londres, 1914. Calvero (Charles Chaplin) é um velho comediante, que no passado fizera sucesso no vaudeville e music hall. Calvero foi esquecido e isto o deixou muito próximo de se tornar alcoólatra. Porém tudo muda quando, numa tarde, ao voltar para pensão onde vive, sente um estranho cheiro e constata que é gás, vindo de um dos quartos. Ele arromba a porta e acha inconsciente uma jovem, Thereza Ambrose (Claire Bloom). Calvero chama um médico e ambos a carregam para o seu apartamento, que fica dois andares acima. Quando ela desperta, Calvero lhe pergunta por qual razão quis cometer suicídio. Theresa lhe explica que sempre sonhou ser uma grande bailarina, mas agora suas pernas estão paralisadas. Calvero promete fazer tudo para ajudá-la, mas o que ele não imagina é que, em pouco tempo, Theresa fará tudo para ajudá-lo.

Prêmios:
Limelight
ganhou o Oscar de melhor canção original, em 1972 - vinte anos após o lançamento oficial do filme.
BAFTA de melhor revelação, para Claire Bloom.

Cenas do filme:
http://www.youtube.com/watch?v=uFrch-2-_1Y&feature=BFa&list=PL415964B78E70234A&lf=results_video

Charlie Chaplin:
Charlie Chaplin e sua esposa Oona O'neill

Sir Charles Spencer Chaplin, mais conhecido como Charlie Chaplin (Londres, 16 de abril de 1889Corsier-sur-Vevey, 25 de dezembro de 1977), foi um ator, diretor, produtor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo.
Vindo de uma família problemática, com pais separados, onde sua mãe, uma ex-cantora estava com problemas mentais, e seu pai era alcoólatra, enfrentou os problemas do mundo ainda muito novo.
Sua principal criação foi O Vagabundo (conhecido como Charlot, Carlitos ou Der Vagabund). O Vagabundo é um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro.
Após 5 relecionamentos fracassados e três filhos, Charlie, aos 54 anos conheceu sua grande companheira, de apenas 17 anos. Casaram-se e tiveram 8 filhos. O amor era tão grande que Charlie ficou com ela até sua morte, e Oona cuidou dele no fim de sua vida.
Ele faleceu na noite de Natal de 1977, aos 88 anos de idade.
Ganhou muitos prêmios, inclundo ser nomeado Cavaleiro comandante do Império Britânico, pela Rainha Elizabeth II, quando tinha 85 anos de idade. É o cineasta mais homenageado de todos os tempos.

"Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."
Martin Sieff

Agradecimento especial à fonte: Wikipédia
Para conhecer mais, acesse: http://pt.wikipedia.org/wiki/Charlie_Chaplin
http://pt.wikipedia.org/wiki/Luzes_da_Ribalta

Charlie Chaplin

Charlie Chaplin caracterizado como O Vagabundo.


Nome completo Charles Spencer Chaplin

Outros nomes Charles Chaplin

Nascimento 16 de Abril de 1889
Londres, Inglaterra
Reino Unido


Morte 25 de dezembro de 1977 (88 anos)
Corsier-sur-Vevey, Suíça


Ocupação Ator, director, produtor, roteirista, compositor e mímico

Cônjuge Mildred Harris (1918-1920)
Lita Grey (1924-1928)
Paulette Goddard (1936-1942)
Oona O'Neill (1943-1977)


Atividade 1895-1976

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Onda de Greves


Já é rotineiro todo segundo semestre vir uma onda de greves que pára quase todas as mais importantes profissões: professores, médicos, correios, bancários, e muitos outros cargos sem funcionar.
Tudo bem que a greve é um direito legal do trabalhador e uma forma de protesto, mas também não vamos exagerar!
A greve deve ser uma medida extrema e radical, quando a situação está realmente um pandemônio. Mas essas greves rotineiras, que paralizam funções vitais por meses é ridículo! Não se tenta nenhuma forma de negociação, não se procura nenhuma solução, e nem se pensa em nós, humildes mortais que precisamos de médicos, professores, correios, bancos. Até mesmo porque, se não nos fosse necessário, não haveriam tais profissões!
Não digo que não se deve fazer greve. Mas, vamos utilizá-la apenas com o propósito para que foi criada: uma forma de protesto dos trabalhadores, mas quando realmente se tem algo a protestar!!!
Imagine se numa corporação, cada funcionário, ao pedir um aumento de salário, entrasse um greve! E assim ficasse até que o patrão, sucumbido, desse o tal aumento. Dois meses depois, o mesmo funcionário decidiu que o seu novo salário não está bom, ele pede um aumento e entra de greve! É isto o que nos acontece. Todo o Brasil é uma corporação, é cada profissão é um funcionário abusado desses.
E o pior é que a população concorda com isso. Mas a população não está dentro das escolas, como eu estou, para ver os alunos que querem estudar, passarem meses sem aula por falta dos professores que, como o caso de uma professora da rede municipal, que ao aderir à greve por um mês, voltou a trabalhar com a pele bronzeada, mostrando, sem vergonha nenhuma, suas fotos nas "férias informais" que teve na praia!
Isso é um absurdo que não pode continuar.
Viva à greve, mas basta à vagabundagem!!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Triste aniversário: o 11 de Setembro

Pessoas desesperadas tentando pular do WTC

"Quase 3000 pessoas morreram no 11 de setembro de 2001." Quantas vezes já ouvimos esta frase tão vazia e matemática? E em quantas das vezes que ouvimos isso nos lembramos de que esse amontoado de algarismos eram pessoas? Pessoas com vida, sentimento, família, sonhos e um futuro que ficou em branco.

Todos nós nos lembramos da repercussão política que isso causou, mas nos esquecemos dos filhos sem pais, das mães sem família, dos lugares vazios que ficaram nas casas, escolas, escritórios e no coração de alguém que ainda chora. Cada um deles tinha uma história e uma vida pela frente. Imagine se fosse você ou mesmo o seu filho naquele prédio!
Mas nós não podemos mudar o que aconteceu. Tudo o que peço é que não nos esqueçamos desta tragédia, que não se restringiu apenas aos EUA, mas à toda a humanidade. E não me refiro à tragédia política, mas à tragédia e perda humana deste atentado, e à guerra que se iniciou neste dia. Guerra esta, onde centenas de milhares de pessoas foram assassinadas, e outras centenas de milhares tiveram suas vidas destruídas pelo medo, pela fome e pela tristeza. Chagas profundas e difíceis de serem esquecidas.

E, talvez seja muito idealismo deste autor, mas, em nome da esperança que insiste em se manter viva em mim, eu peço que comecemos a mudar esta realidade, onde irmão mata irmão e que pessoas são reduzidas a meros números de baixas. Não almejo mudarmos a política mundial, pelo menos por enquanto, mas peço para que façamos a diferença nos nossos humildes lares, escolas, e trabalhos.

Só com atitudes simples assim poderemos fazer a verdadeira e duradoura diferença no mundo, criando uma realidade onde não tenhamos medo uns dos outros, onde possamos sonhar e ter a chance de ver nossos sonhos de paz se tornarem realidade. Onde o sofrimento de se perder alguém querido por uma brutalidade insana como esta não faça parte das nossas vidas. Onde a política seja usada em benefício do povo, e não como fonte de chacina. Peço isso por todos os que já sofreram ou que sofrem pelos nossos erros e por todos aqueles que estão à mercê da sociedade que criamos e alimentamos. Peço por todos os que virão, nossos filhos e netos que, talvez, poderão viver num mundo diferente do que o que temos hoje.

Este mundo melhor é possível. Só depende de nós.


Carolina Pimentel

Muitas pessoas se emocionaram ao encontrar o nome de parentes no marco zero, no aniversário de 10 anos do atentado

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Um pouco de Pablo Neruda


Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade.

Pablo Neruda