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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Yo Te Extrañare

Não tenho palavras para explicar o que essa música significa para mim, a grande e inusitada história de amor que ela embala em minha vida.

Yo Te Extrañare




Yo te extrañare
Tenlo por seguro
Fueron tantos bellos
Y malos momentos
Que vivimos juntos
Los detalles
Las pequeñas cosas
Lo que parecía no importante
Son las que mas invaden mi mente
Al recordarte
Ojala pudiera devolver el tiempo
Para verte de nuevo
Para darte un abrazo y nunca soltarte
Mas comprendo que llego tu tiempo
Que Dios te ha llamado
Para estar a Su lado
Así Él lo quiso
Pero yo nunca pensé
Que doliera tanto

Ya no llores por mi
Yo estoy en un lugar lleno de luz
Donde existe paz
Donde no hay maldad
Donde puedo descansar
No llores por mi
Es tan bello aquí
Nunca imaginé
Quiero que seas feliz
Que te valla bien
Y cuando te toque partir
Espero verte aquí

Yo te extrañare
Tenlo por seguro
Como pensar que la vida
Puede terminar en un segundo
La vida es polvo
Puede esparcirse en un momento
Nada trajiste nada te llevas
Solo lo que había dentro
Ojala pudiera devolver el tiempo
Para verte de nuevo
Para darte un abrazo y nunca soltarte
Mas comprendo que llego tu tiempo
Que Dios te ha llamado
Para estar a Su lado
Así Él lo quiso
Pero yo nunca pensé
Que doliera tanto

Sólo Dios sabe lo que pasa en mi corazón

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Curriculum Vitae


Pesquisando na internet sobre o PISM, que eu farei agora neste fim de ano, encontrei esse texto lindo, feito por um candidato. Seu nome não aparece, o que torna difícil acrescenter créditos, mas, fica aquí minha intenção. Vale a pena ler, pois reflete bastante o que nós jovens passamos ao nos preparamos para o mercado de trabalho e para a vida.


"CURRICULUM VITAE

Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.
Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone, já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo, Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pro melhor amigo. Já confundi sentimentos, Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.

Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda.

Conheci a morte de perto, e agora anseio por viver cada dia. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, jáfugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.

Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "- Qual sua experiência?"

Essa pergunta ecoa no meu cérebro: "Experiência... experiência..." Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! "

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Discurso de Nizan Guanaes

Meu pai está fazendo um curso, e pelo curso ele teve acesso a esse texto. Me deu para ler, e eu achei maravilhoso, e logo pensei: tenho que colocar isso no meu blog! Felizmente, encontrei o texto na internet, o que me poupou o trabalho de digitar tudo, rsrsrs.

"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, sou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.
Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito disso, lembro-me uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo. E ela responde: Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza,
muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem, como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassú. Que era ficção, mas hoje é realidade(...)

Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja
quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.
É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tendo consciência de que, cada homem foi feito, para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de
interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia!
Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansear, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar (...)"


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nota sobre "O ano de 1500 no sec XXI"

Meu post recente "O ano de 1500 no sec. XXI" causou uma certa "polêmica". Por isso, quero deixar claro o meu ponto de vista:

Meu objetivo não é criticar o trabalho político e social da maioria dos voluntários. Estou aquí para denunciar, criticar e lutar contra, até o fim de minhas forças, o massacre cultural. E ele é escancarado: como diz o texto, um amigo meu deixou de usar adornos, ou, como diz o vídeo, os índios eram proibidos de fazer suas festas, pajelanças e rituais por se tratarem de "pecados". Isso sim é o que eu critico, e dou minha cara a tapa.

Todas as aldeias precisam de auxílio social, pois a educação, saúde, e condições básicas de sobrevivência são insalubres. O índio precisa de hospital e de médico, de escola e professores capacitados, com um bom sistema de ensino, o índio precisa de alimento, pois muitos parentes estão passando fome por não ter dinheiro para comprar o pão, já que por questões ambientais não podem mais caçar. Só quem está "dentro", vê o quão ruim estão as condições de vida nas aldeias.

Creio, ainda, que levar o cristianismo como opção de religião é algo bom, porém a imposição de uma determinada religião, e repreensão dos costumes de outra, direta ou indiretamente, sendo ela evangélica ou não, é crime contra a liberdade religiosa. E, no mais, cultura e religião são coisas bem distintas, não precisando do fim de uma para o início de outra. Um cristão pode e deve se adornar como rezam seus costumes originais.

Peço perdão se sou dura com minhas opiniões, mas eu estou vendo de perto o quanto a cultura indígena está ameaçada. E isso me revolta. Não sei ficar quieta, nem sei ser branda quando a situação está tão caótica.


Ps.: não critico a Missão Caiuá ou seus integrantes, nem nenhuma outra que venha a agir nas aldeias, só chamo a atenção para a repreensão que muitos indígenas sofrem simplesmente por serem quem sempre foram.


E vida longa para todo índio que honra sua cultura e suas raízes, sem se deixar abalar por obsecados religiosos...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Visitas

Hoje estou realmente muito feliz!!!
Ontem criei coragem para colocar em meu blog um contador de visitas. Sempre tive receio que me decepcionasse com os dígitos do contador sem se mexer...
Porém, tive uma surpresa fantástica, que me levou a meio metro do chão: coloquei o contador ontem de noite, e hoje na hora do almoço, já estavam contando 18 visitas!!! Sei que isso pode parecer ridículo, mas quem tem um blog assim, no início, sabe do que estou falando.
Sempre pensei que eu escrevia para um "grande pedaço vazio, cheio de nada", mas acabei de descobrir que... adivinhem... EU TENHO LEITORES!!!
Então, mando um grande beijo, um grande abraço e um grande obrigada aos meus leitores.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O ano de 1500 no séc. XXI

DENÚNCIA: A IGREJA EVANGÉLICA ESTÁ SE INFILTRANDO NAS ALDEIAS PARA "CONVERTER" ÍNDIOS, MASSACRANDO SUA CULTURA, DIZENDO QUE É "PECADO" SIMPLESMENTE ELES SEGUIREM SEUS COSTUMES TRADiCIONAIS. BASTA!!! O ANO DE 1500 NÃO PODE SE REPETIR.




"É tão triste ver aldeias inteiras perdendo sua lingua, seus costumes, suas crenças, por conta de ensinamentos de outras religiões. Um amigo índio deixou de usar os enfeites no rosto porque disseram que era "pecado". Mas suas raízes falaram mais forte e ele voltou a se adornar de acordo com suas tradições. Infelizmente vários índios da aldeia entraram para aigreja e se afastaram totalmente das tradições. É uma agressão velada, invisível. Uma violência diferente daquela praticada pela igreja católica na época do descobrimento, mas tão destrutiva quanto..." Claudia Ladeira

Vida

"Todos nós somos inocentes, todos nós somos culpados"



Este vídeo é um comercial argentino. Fala da responsabilidade de cada um de nós na preservação do meio ambiente e também nossa culpa, de uma maneira comovente, que me fez arrepiar.
Vídeo triste, lindo, real.
Vale a pena ver!!!